Destemido
Cavalo do cão
Maravilhado com o crime
Batia as sete leguas do inferno
Trançava as bestas feras
E sorria aos quatro ventos
desvirtuado
Pervertida sua graça
Confusão
agente do caos imaculado
Dispararam palavras na casa de seus pais
Quebraram as janelas
Cuspiram no chão
Prostituiram sua má dama
Desonrado
Virou-se no satanás
Vermelhou-se de brasas
Tremeu sobre os cascos
Pela primeira Era-se era a morte
De sua Avalon trouxe um pau de fogo
Montou em sua gigantesca mosca
Gravido de vingança
Pensava ir parir justiça
Encontrou o que queria
Arremessou com força suas palavras
Mas não quebrava nada
Estava cego
O pau de fogo clareou a escuridão de seus olhos
Foram duas balas
Uma em cada Imaginária
Rasgaram-se sonhos, memorias e vaidades
E ele?
Sorria
Choravam seus filhos
Sua mulher
Seu pai
Sua mãe
E eu
Sumiu com a primeira brisa
Mas sempre volta
Quando voltar
Mais do que janelas encontrará quebrado
Ainda estarão chorando
Porque uma bala descansa no tambor
E essa bala...
... É dele.
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