Cheio de edemas colericos
jorram infinitos gritos histericos
Feridas nuas tratadas à sal
Minha quimeras poluidas por nuvens negras
Já não me permitem mais ter sono
São lamurios dos corpos vivos que como
E grunhidos de uma surda-muda cega
Peço ao deus da ciência que os vermes me comam com delicadeza
Como fazem os velhos burgueses à mesa
Mas vorazmente devorem-me os olhos que só enxergaram o mal
O musculo no peito bombeando piche quente
e meu estômago revolto que incessantemente regurgita gente
Matam-me a esperança de enxergar um bom final
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