Labuta desforra meu leito.Mentira.Labuta
Do aço, mel de fresta em festa, no corpo melaço
Moenda.Tão pouco me renda, da cana bagaço
La bruta. Meu ventre do avesso: La bruta labuta
Desfruta toda lingua-fel no meu corpo cicuta
Que em cada pedra sangrada a mácula desfaço
Labuta.Cicuta.Labuta q em puta me faço
E a derme de sangue metade lavada: Labuta
A cama, o nada, a prata... Foi vinho. É cicuta
O todo de mim faço parte que a tantos completa
Menina à flor dos olhos por ser descobertos
Vício d´alma feita em pedra. lagrima e cicuta.
Na fome de alcova, de falo, de vida...Labuta
O quarto noite vermelha de culpa me aperta.
No cais ao nu caos do porto o luzeiro desperta.
Lanço-me aos labios do cristo. Sufoco de luz.
Rasgo-me carne de gente
O conheço na cruz.
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