sexta-feira, 13 de março de 2009

Magdala ou Do bíblico conhecer

Cicuta.Pulsa meu peito.Mentira.Cicuta
Labuta desforra meu leito.Mentira.Labuta
Do aço, mel de fresta em festa, no corpo melaço
Moenda.Tão pouco me renda, da cana bagaço

La bruta. Meu ventre do avesso: La bruta labuta
Desfruta toda lingua-fel no meu corpo cicuta
Que em cada pedra sangrada a mácula desfaço
Labuta.Cicuta.Labuta q em puta me faço

E a derme de sangue metade lavada: Labuta
A cama, o nada, a prata... Foi vinho. É cicuta
O todo de mim faço parte que a tantos completa
Menina à flor dos olhos por ser descobertos

Vício d´alma feita em pedra. lagrima e cicuta.
Na fome de alcova, de falo, de vida...Labuta
O quarto noite vermelha de culpa me aperta.
No cais ao nu caos do porto o luzeiro desperta.

Lanço-me aos labios do cristo. Sufoco de luz.
Rasgo-me carne de gente
O conheço na cruz.

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