Meus olhos miram um prato de carniça
Com um beijo pago passagem ao guardão da ponte levadiça.
-Rapaz bonito e faceiro, qual já esqueci o nome-
Corro leguas de sonhos para matar a fome
Mas me perco de desejo
recordando as delicias do beijo do pequeno guardião
E o sexo
Falo e silencio
Conservo os votos de pureza
Que o ego desaponte
E a ponte?
Memoria de outros firmamentos
O sangreiro desponta
O prato continua intacto
E em mim ecoa:
Um dia hei de cruza-la
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