Ele roçava os labios em seus labios mais improprios. Ela não sabia dizer porque seu corpo parecia estalar em brasas. Furtivas lagrimas se misturavam com o sorriso tremulo. Ela não encontrava sentido. Ela não estava lá. Perderam-se todos, os sentidos.
E o tempo pareceu parar quando ele a segurou pelas ancas e a pôs de costas para si.
...Seu coração dispara...
Ela não entendia porque.
Ele acariciava seu corpo com gentileza. Deslizava as mãos por fendas estreitas. Admirava. Ela sentiu o corpo estremecer, sentiu medo. Como quem ora ele se prostou entre suas pernas, deitou-se sobre aquela fragil criatura e fez do pequeno quarto o mais perfeito retrato de sodoma.
Dor.
Ela rangia os dentes e cravava as unhas no colchão velho. Seus dois olhos, outrora vivo brilhante, deram lugar a dois olhos de peixe morto perdidos no espaço. E ela não sabia entender porque.
O corpo macho se tornara convulsivo, cheio de esquecimento e movimentos desordenados. Balbuciava, arfava. Enterrava-se com tanta força que tocava e machucava as mais profundas rubras partes da pequena.
FIM.
Os lençois desforrados acolheram desconsertados o branco e o vermelho que escorriam aliviados. O quarto acomodou um cheiro característico de um tipo sexo. Ele se levantou, caminhou até uma luzinha vermelha que em momento nenhum deixou de piscar e desligou-a. Ela não entendia o quê, por quê
A tão poucos anos certas coisas não são faceis de entender ...
Não desculpe-se por SER, mas seja.
ResponderExcluirAprazível.