sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Artur

Sim, meu Amigo
Só a tua boca cala a minha
Quando toda hora parece fim de madrugada
Eu sei que você sabe o quanto detesto uma noite em claro
E o verso é quase nada
Mas poeta, me desculpa
É que as vezes o vento sopra tão frio
Que a caneta borra as palavras

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