quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Do espaço e da possibilidade

Tudo dormia
Ele era silencio, vazio, mentiras e escuridão
Tudo dormia
Mas ele não

Seio alvo, o mamilo teso, delicado
Tudo era tempo pouco e era vontade
Ela dormia
Mas ele não

O labio flecha, arco o espaço
Ele de dúvida, ela talvez não, sim talvez
Ela dormia
será que não?

O aroma, pouco saciada fome, quase coito interrompido
Retira-se. Ela desapontamento suspira
Ela dorme
Ele acorda

Quer gritar, mas de quases sobrevive

3 comentários:

  1. Eu diria: "Caralho, paguei pau pra esse poema", mas vou dizer só que me fez sentir mtas coisas: medo, frio, arrepio... Tbm quero gritar, mas de quases sobrevivo.

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  2. Ameeei... escreves muito beeem!
    Vooou roubar :)

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  3. e eu... que quero sobreviver mas de quases grito?

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