quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mveenrtdiardaess

Meu amor, e se eu a tu disseste que sim, sei que tu conheces todas a minhas mentiras? Que sei também que te apraz vasculhar minhas privacidades a procura de pecados? E que os pecados encontras?

Minto que não sei
Mentes que não sabes
Minto que em nada sofro
E tu mentes que não há nada

para nós não há nunca nada

Matamo-nos mentindo, fingindo que não há mentiras

Se é assim, mentiras não há

Mas meu amor, há uma grande, sufocante e sufocada verdade

Talvez, meu amor, eu quisesse dizer que te amo, mas não posso. choro todas as minhas mentiras, minhas culpas, meus mais puros pecados, e de rosto lavado em lagrimas quase não posso te olhar a face.

E tu, meu amor? podes olhar para mim, olhar para si mesma e esquecer que estás mentindo?

3 comentários:

  1. Eu enlouqueço quando você me cala.

    No primeiro segundo, vem o espanto, e eu abro um pouco os lábios, petrífico os olhos e sumo com minha respiração. Depois me vem o riso nervoso de deboche e desprezo pelas suas palavras, riso extinto pelo fogo que sinto na face, sangue contaminado por suas verdades que eu odeio, porque revelam as minhas mentiras. No quarto segundo, sinto a brasa que transforma em água toda minha raiva e amolece minhas pernas e me retoma o ar – ofegante – e me arrepia a pele e me faz sentir um choque suave que me toma do cóccix à nuca, me deixando tonta, pronta pra ser sua. Mordo os lábios, fecho os olhos...

    Eu enlouqueço quando você me cala.

    ResponderExcluir
  2. Mentiras e verdades... Tenho convivido muito sobre isso, principalmente qdo ligado ao amor.
    Ainda não sei se aprendi algo de fato, só sei q essa porra dói pra cacete!

    ResponderExcluir
  3. Oi, lamento informar, mas não fui eu que escrevi esse primeiro comentário. É realmente belo, bem que eu gostaria de dizer q fui eu que escrevi(rss), mas não fui.

    ResponderExcluir