0- Matrícula
1- A principio aprendi a amar a carne e todos os seus orifícios
2- Aprendi a ser fiel no que éramos um só
3- Então aprendi a ser livre, era nela, mas não apenas
4- Aqui aprendi a mentir e a rasurar tudo o que havia aprendido antes
Era eu esquecendo de ser
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Do espaço e da possibilidade
Tudo dormia
Ele era silencio, vazio, mentiras e escuridão
Tudo dormia
Mas ele não
Seio alvo, o mamilo teso, delicado
Tudo era tempo pouco e era vontade
Ela dormia
Mas ele não
O labio flecha, arco o espaço
Ele de dúvida, ela talvez não, sim talvez
Ela dormia
será que não?
O aroma, pouco saciada fome, quase coito interrompido
Retira-se. Ela desapontamento suspira
Ela dorme
Ele acorda
Quer gritar, mas de quases sobrevive
Ele era silencio, vazio, mentiras e escuridão
Tudo dormia
Mas ele não
Seio alvo, o mamilo teso, delicado
Tudo era tempo pouco e era vontade
Ela dormia
Mas ele não
O labio flecha, arco o espaço
Ele de dúvida, ela talvez não, sim talvez
Ela dormia
será que não?
O aroma, pouco saciada fome, quase coito interrompido
Retira-se. Ela desapontamento suspira
Ela dorme
Ele acorda
Quer gritar, mas de quases sobrevive
domingo, 18 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Mveenrtdiardaess
Meu amor, e se eu a tu disseste que sim, sei que tu conheces todas a minhas mentiras? Que sei também que te apraz vasculhar minhas privacidades a procura de pecados? E que os pecados encontras?
Minto que não sei
Mentes que não sabes
Minto que em nada sofro
E tu mentes que não há nada
para nós não há nunca nada
Matamo-nos mentindo, fingindo que não há mentiras
Se é assim, mentiras não há
Mas meu amor, há uma grande, sufocante e sufocada verdade
Talvez, meu amor, eu quisesse dizer que te amo, mas não posso. choro todas as minhas mentiras, minhas culpas, meus mais puros pecados, e de rosto lavado em lagrimas quase não posso te olhar a face.
E tu, meu amor? podes olhar para mim, olhar para si mesma e esquecer que estás mentindo?
Minto que não sei
Mentes que não sabes
Minto que em nada sofro
E tu mentes que não há nada
para nós não há nunca nada
Matamo-nos mentindo, fingindo que não há mentiras
Se é assim, mentiras não há
Mas meu amor, há uma grande, sufocante e sufocada verdade
Talvez, meu amor, eu quisesse dizer que te amo, mas não posso. choro todas as minhas mentiras, minhas culpas, meus mais puros pecados, e de rosto lavado em lagrimas quase não posso te olhar a face.
E tu, meu amor? podes olhar para mim, olhar para si mesma e esquecer que estás mentindo?
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Eca!
Dona barata, ao mesmo tempo que tua presença me enoja, te invejo.
Com cabeça ou sem cabeça tua sina é viver.
Com cabeça, a minha é perguntar "por quê?".
Com cabeça ou sem cabeça tua sina é viver.
Com cabeça, a minha é perguntar "por quê?".
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Ser-me
O que no corpo dramatiza ser eu
E que insiste em te dar ois
É uma cicatriz constrangedora
Talhada pelo desejo de ser-me
teimando em recordar-me
que há muito esqueci
o que viria ser aquilo que sou
Eu sei
Assim vou sendo
Ser-me é não encontrar em mim o eu que em mim vejo preso
Esconder-me, calar-me, maldizer-me, inconformar-me...
Pura manifestação do verbo.
Estou certo e não concordo
Me anulo
Me esqueço
Por um instante sou
Como sou sempre
E que insiste em te dar ois
É uma cicatriz constrangedora
Talhada pelo desejo de ser-me
teimando em recordar-me
que há muito esqueci
o que viria ser aquilo que sou
Eu sei
Assim vou sendo
Ser-me é não encontrar em mim o eu que em mim vejo preso
Esconder-me, calar-me, maldizer-me, inconformar-me...
Pura manifestação do verbo.
Estou certo e não concordo
Me anulo
Me esqueço
Por um instante sou
Como sou sempre
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